quarta-feira, 13 de junho de 2012

Pseudo Soneto Parnasiano

Envolto em meio ao teu semblante
O extasiado Nefelibata encontrastes
Teu seria um interesse de instante
Minha culpa seria se eu te cativastes.

Nesta arte um noviço
‘’-Não sabia o quanto seria bom’’
O mago Acaso que aplica um feitiço
Deixando-o se guiar pela emoção.

Nativo teu medo de uma interação
Uma ordem inexorável do coração
O âmago em questão.

És alegria, em meu peito, a razão
Dos meus devaneios, senão
Um súbito sonho ou futuro em visão.

SANTOS, Lucas  S. A. Dos Pseudo Soneto Parnasiano.  Segura na Mão Di Deus. São Paulo: 2012

quinta-feira, 17 de maio de 2012


Não, lhe digo.

Com pressa confusão
Na mente futuro ao vão
Baixo estimado, acreditado
Cegamente confiado no incapaz
Sem paz, cabisbaixo
Com o tempo perdido atrás
Confiando na verdade mentirosa
De uma história repetida de seus pais
-Não, jamais!
Com seus erros posso mais
Além disso sou capaz
Desconfio de seus julgamentos infernais
-Posso ser, me digo
Vejo em meu exercício
A trindade do processo aprendido
- Não! Lhe digo.

SANTOS, Lucas  S. A. Dos Não,lhe digo.  Segura na Mão Di Deus. São Paulo: 2012

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Sala Luz

Trancada a porta da sala luz
No patio desespero,agonizava
Queria sair e faltava pouco
Coindiciu e começava.

Funebre situação
O amor e seu amor
Provocando desilusão
Verdade , nem mesmo era paixão.

Nada era, mas tudo armava
O ar denso, a pupila dilatada
-Tristeza, afirmava.
Sonegar era a jogada.

Sábia observação, conversação;
O conselheiro me espantava
Mas esperança em solo fértil plantava
Minha vida era contada,repassada,modificada.

SANTOS, Lucas  S. A. Dos Sala Luz  Segura na Mão Di Deus. São Paulo: 2012

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

De Manhã

Amanheceu e nem pude dormir, sobre o mar uma névoa cinza descobre as finas e curtas ondas que quebram a beira mar, um dia quente de paisagem fria, que talvez expresse  a agonia em meu peito que custa sair. Nas ruas da cidade começa a atividade, e eu nem mesmo descansei  para começar tudo outra vez.Na verdade preciso ainda descobrir o que começar, já que me tiraram aquilo que eu estava fazendo.Neste mundo de injustiças onde seu coração é partido em pedaços, ninguém te espera para que você o conserte,não existe o direito ao respeito.
Os indivíduos não têm tempo para se aprofundar em conhecer as pessoas a sua volta, então a superficialidade já os conforta, supre a necessidade de fingir conhecer, por interesses próprios, mas não conhecer alguém a fundo te faz julgar, e na maioria das vezes errado, distanciando e tornando os seres cada vez mais egocêntricos capazes de destruírem corações, que quebrados são distanciados como as nuvens do céu que observo que acabam por deixar escapar pequenos raios de sol.
Não serei mais como o sol que corre atrás da lua, caminharei calmamente ouvindo a uma só voz... a da minha razão, pois as pessoas podem ter as melhores intenções para você, mas elas não podem sentir aquilo que você sente.Neste momento somente o que quero é descansar a alma e o corpo,aproveitando o sopro do vento afagar os meus cabelos.

SANTOS, Lucas  S. A. Dos Adrenalina  Segura na Mão Di Deus. São Paulo: 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

      Adrenalina

Adrenalina no agito da alma
são os dias dos olhos abertos.
A vida esta pertubada
por vozes que gritam desertos.

Tempestades químicas do corpo
é a dor do vivo que esta morto.
Que deseja a fulga, esta solto
criaturas que escolhem o todo.

O sujeito exacerbado de lado
apenas confia em seu fado
O alicerce de sua loucura
é o tempo que esta ocupado

Espera o que não sabe se será
a morte e a sorte estão por lá.
Ele sabe que um dia chegará
não se o vento resolver atrapalhar.





SANTOS, Lucas  S. A. Dos Adrenalina  Segura na Mão Di Deus. São Paulo: 2011

terça-feira, 21 de junho de 2011


Estar Vivo

Alguem gritou bem baixinho no meu ouvido
Seu fim começa, quando perde pro inimigo
corra, desespere-se, começe a falar
antes de morrer você precisa lutar
e ganhar...


Não entre em paranóia,você não é louco
Mas saia dessa loucura agora!
se a solução é estar morto
morra, mas ressuscite na hora
da vitória...


Me escreves agora porque esta na falência
a cada frase agora deves obediência
se notas que digo o que você escreve
tudo perde o sentido e a poesia,
desaparece...




DOS SANTOS, Lucas  S. A. Estar Vivo Segura na Mão Di Deus. São Paulo: 2011

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Foi uma ideia rápida (o Grande Roubo)

Eu vivo fora de mim
mas não me vejo
Alguem me roubou de mim
não me reconheço.

Não me dão notícias, nem pedem resgate
tortura não quero, apenas me mate
e se minha vida fosse um papel
eu mesmo iria rasgar
pois nas mãos de outros não mais aceito ficar

Alguem se lembra de mim
e o que almejo?
quando tudo isso terá fim,
e quando cessará os meus medos?

Não posso dizer o que não posso pensar
ainda como do pão que o diabo insiste em amassar
e todos me dizem que exagero na dose
mas busco a cura, antes da minha esclerose.

O tudo é assim
o alicerce do nada
devolvam a mim
a minha jornada.

DOS SANTOS, Lucas  S. A. Foi uma ideia rápida ( o grande roubo) Segura na Mão Di Deus. São Paulo: 2011