Foi uma ideia rápida (o Grande Roubo)
Eu vivo fora de mim
mas não me vejo
Alguem me roubou de mim
não me reconheço.
Não me dão notícias, nem pedem resgate
tortura não quero, apenas me mate
e se minha vida fosse um papel
eu mesmo iria rasgar
pois nas mãos de outros não mais aceito ficar
Alguem se lembra de mim
e o que almejo?
quando tudo isso terá fim,
e quando cessará os meus medos?
Não posso dizer o que não posso pensar
ainda como do pão que o diabo insiste em amassar
e todos me dizem que exagero na dose
mas busco a cura, antes da minha esclerose.
O tudo é assim
o alicerce do nada
devolvam a mim
a minha jornada.
DOS SANTOS, Lucas S. A. Foi uma ideia rápida ( o grande roubo) Segura na Mão Di Deus. São Paulo: 2011
SENSACIONAL o_o
ResponderExcluirCaramba... você é foda, Lu. Sério mesmo. Mas não sei se o que me deixa mais surpresa é ver o quanto ficou bom ou se eu simplesmente não esperava.
ResponderExcluirP.S.: eu vou mesmo usar a sua frase no meu blog, viu? rs ♥
Brigadu pessoal *-* Eu deixo roubar viu Lu rsrs
ResponderExcluirPoema show de bola, mas destaco que o quarto paragrafo fico perfeito soldado, eu acho que você conseguiu passar nesse poema exatamente a angustia humana, todos nós ja nos sentimos assim algum dia...Sabe que a maioria dos poemas, na minha opinião, mostram a angustia de uma forma tão forçada, ainda bem que existem poemas como o seu que simplismente descrevem esse sentimento de maneira singela e VERDADEIRA...Seus sentimentos geraram belas palavras e suas palavras belos sentimentos!!!*-*
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